Eu
errei. Não apenas no sentido de fazer a coisa errada. Mas no sentido de errar o errar
do errante. Se eu tinha que ir por um caminho, se todos iam naquele caminho, eu
sempre desguiava, ladeava, entortava o arruamento .... Se eu precisava deambular pelo
caminho de todos, o fazia acrobaticamente. Só não podia fazer assim, como se eu
tivesse absolutamente inebriado pela sobriedade sonâmbula de todos os outros. E
assim errei, errei de mais. E continuo errando. Particípio errado desde o
princípio. Sofro das dramalhices de quem renasce a cada erro. Erro
infinitivamente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário