Escribundo

Escritos e poesias vagabundas

manoelismos antunianos rosáceos leminskoidais

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015





Eu errei. Não apenas no sentido de fazer a coisa errada. Mas no sentido de errar o errar do errante. Se eu tinha que ir por um caminho, se todos iam naquele caminho, eu sempre desguiava, ladeava, entortava o arruamento .... Se eu precisava deambular pelo caminho de todos, o fazia acrobaticamente. Só não podia fazer assim, como se eu tivesse absolutamente inebriado pela sobriedade sonâmbula de todos os outros. E assim errei, errei de mais. E continuo errando. Particípio errado desde o princípio. Sofro das dramalhices de quem renasce a cada erro. Erro infinitivamente.



Nenhum comentário:

Postar um comentário